CEDAMS e APA da Barra do Rio Mamanguape

    

     O Centro de Conscientização, Defesa Ambiental e Social José Cândido, CEDAMS, esteve presente à câmara municipal de Rio Tinto, onde diversas instituições estiveram presentes (UFPB, UEPB, ASPLAN, PBTur, SEBRAE, SUDEMA, EMBRAPA e outros) para que juntos ao ICMBio na pessoa da Srª Célia Lontra, puderem elaborar o Plano de Manejo da APA da Barra do Rio Mamanguape.

Imagens da APA da Barra do Rio Mamanguape

     A APA da Barra do Rio Mamanguape, foi criada em 10 de setembro de 1993 pelo decreto de lei n° 924. A reserva abrange 14.640 ha e compreende 4 munícipios, Rio Tinto, Lucena, Mataraca e Baía da Traição. Situada na margem esquerda do estuário da foz do Rio Mamanguape. A área conta, com remanescente da Mata atlântica, além de outros biomas julgados de fundamental importância para a biodiversidade.

     A área é ocupada por reserva indígena gerida pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Dentre as atividades econômicas realizadas na área destaca-se duas usinas de cana-de-açúcar e álcool, estabelecimentos com carcinicultura, atividade turística no Centro Nacional de Mamíferos Aquáticos relacionadas ao Projeto Peixe-Boi e atividades familiares de subsistência.

     Para o CEDAMS, participar do evento foi muito importante, pois marca um novo tempo que se consolida cada vez mais, por sua garrar e determinação na participação da preservação ambiental e na educação. Fizeram se presente na reunião os participantes, Marlindo, Tiago, Wlysses e Naldinho. Atualmente o Grupo tem cadeira cativa no Comitê de Gestão da Bacia Hidrográfica do Litoral Norte, é um importante veículo de defesa ambiental.



Reunião de Formação do Plano de Manejo da APA da Barra do Rio Mamanguape





Green Nation Fest no Brasil

    Pela primeira vez será realizado no Brasil, o Green Nation Fest, entre os dias 31/05 e 07/06 no Rio de Janeiro, o evento é um festival interativo que estimula o público por um mundo mais sustentável.

    O evento tratará de questões ambientais de maneira descontraída, usando cinema, educação, esporte e moda para abordar o assunto. O Green Nation Fest é realizado pelo Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (CIMA), ONG que há mais de 20 anos desenvolve ações em parceria com instituições privadas, governamentais e multilaterais.

    As atrações do festival são: o espaço quiz, onde dois grupos disputam um quiz divertido sobre meio ambiente e diversidade; gol de bicicleta, onde participante pedalam e fazem gerar energia para seu time, uma disputa sadia entre Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo; mostra de filmes, serão cinco curtas; oficinas, apresentadas pela secretaria municipal de cultura; pegada ecológica, onde cada participante pode calcular o quanto consome de carbono entre uma viagem e outra; seminários, que irão contar com a presença de personalidades nacionais e internacionais; e sinta o clima, onde os participantes irão imergir nas condições climáticas do planeta.

 

Dia da Mata Atlântica 27/05

   Hoje, dia 27 de Maio, comemora-se o "dia da Mata Atlântica". A Mata Atlântica é o bioma brasileiro mais ameaçado. Atualmente 70% da população brasileira reside nessa área, o que demonstra o grau de desmatamento do bioma. A Mata Atlântica predomina desde o estado do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul e também países vizinhos como Argentina e Paraguai, atualmente apenas 8 % do total da Mata Atlântica sobrevive.

    Foi a partir da colonização européia, que a Mata Atlântica começou a ser devastada, o Pau-Brasil foi o primeiro produto de exportação nacional, Além da exploração predatória dos recursos florestais, houve também um significativo comércio de exportação de couros e peles de onças antas, cobras,capivaras, cotias, lontras, jacarés, jaguatiricas, pacas, veados, e outros animais, de penas e plumas e carapaças de tartarugas.

   A biodiversidade da Mata Atlântica é semelhante à biodiversidade da Amazônia. Há subdivisões do bioma da Mata Atlântica em diversos ecossistemas devido a variações de latitude e altitude. Há ainda formações pioneiras, seja por condições climáticas, seja por recuperação, zonas de campos de altitude e enclaves de tensão por contato. A interface com estas áreas cria condições particulares de fauna e flora.

 

   Mesmo contudo isso a Mata Atlântica continua sobrevivendo e apresentando uma diversidade de vida muito ampla, hoje em diversas partes do país será feito reflorestamento em áreas de desmatamento, palestres e eventos. Você também pode ser um edificador do meio ambiente, este ano o Brasil celebrará dois grande eventos do meio ambiente, a Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável, popularmente conhecida como Rio +20, e o Dia Mundial do Meio Ambiente, essas são ótimas oportunidades para todos nós fazermos algo pela Mata Atlântica.

JORNADA DE INCLUSÃO PRODUTIVA

A EMATER em parceria com a Prefeitura Municipal de Sapé e o Governo do Estado, realizou na última quarta-feira na EMEPA a Jornada de Inclusão Produtiva.

A jornada teve como objetivo facilitar o acesso dos agricultores e agricultoras familiares as Políticas Pública de Desenvolvimento Rural Sustentável, além de intensificar e concentrar esforços na elaboração e contratação de projetos, financiamentos, fomento e crédito rural, serviços de saúde e cidadania.

Na ocasião se fez presente os representante da EMATER, Universidade Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Secretaria de Saúde e de Ação Social.

Durante as jornadas, também são oferecidos serviços às famílias agricultoras participantes, como feiras agropecuárias, cursos, palestras, serviços básicos de saúde (verificação de pressão arterial), corte de cabelo, apresentações culturais, exposição e entretenimentos diversos.

Dia da água

Um dia pra que todos possam conscientizar-se da importância de preservar nossos rios, lagos e represas, para que os mesmo possam garantir a continuidade da  nossa espécie. É importante que neste 22 de março possamos repensar em todas as práticas que poluem ou agridem de forma direta ou indireta à água. Apenas 0,008% de toda a água do mundo está disponível ao consumo humano, o que mas esperamos...

Plantas também sofrem danos devidos à poluição sonora.

Pesquisa divulgada pela revista da Academia de Ciências do Reino Unido afirma que a poluição sonora causada por humanos pode causar grave impacto na sobrevivência das plantas, já que os métodos naturais de reprodução de vegetais seriam afetados.

De acordo com o estudo, realizado pelo Centro Nacional de Síntese Evolucionária  (NESCent, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, ruídos provenientes do tráfego intenso de veículos ou mesmo de máquinas afastariam animais de seus habitats, quando esses ficam próximos a áreas urbanas.

Essa fuga atrapalharia a distribuição de pólen entre flores, realizada por aves, e germinação de sementes de espécies como os pinheiros, feita mamíferos, como os roedores, o que pode levar à queda na população dessas plantas.

Muito barulho, pouca biodiversidade

A análise foi feita próxima a uma reserva do México. A região contém vários poços de extração de gás natural, muitos dos quais emitem alto som constantemente devido ao processo.

Os cientistas verificaram que nas áreas com mais barulho, algumas espécies de animais não se aproximavam, justamente aquelas que ajudavam na distribuição das sementes dessas árvores, pertencentes ao grupo das gimnospérmicas.

Segundo Clinton Francis, um dos autores do estudo, uma menor quantidade de árvores em áreas ruidosas acarretaria em menos plantas maduras e, consequentemente, uma redução drástica de habitats.

g1.globo.br

Código Florestal

Objetivo é aumentar conscientização sobre eficiência energética e acesso sustentável aos recursos da área; em junho próximo, líderes internacionais se reunirão no Rio de Janeiro para Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável.

A Assembleia Geral das Nações Unidas, declarou 2012, o ano internacional da Energia Sustentável para Todos.

A ideia é convocar a população para refletir sobre as práticas de preservação ambiental e a utilização das chamadas energias limpas. No Brasil notamos um crescente conhecimento a respeito da preservação do meio ambiente, o que torna cada vez mais eficiente os meios de energia sustentável. 

A energia renovável é a energia que vem de recursos naturais como sol, vento, chuva, marés e calor, que são renováveis (naturalmente reabastecidos). Em 2008, cerca de 19% do consumo mundial de energia final veio de fontes renováveis, com 13% provenientes da tradicional biomassa, que é usada principalmente para aquecimento, e 3,2% a partir da hidroeletricidade. Novas energias renováveis (pequenas hidrelétricas, biomassa, eólica, solar, geotérmica e biocombustíveis) representaram outros 2,7% e este percentual está crescendo muito rapidamente. A percentagem das energias renováveis na geração de eletricidade é de cerca de 18%, com 15% da eletricidade global vindo de hidrelétricas e 3% de novas energias renováveis.

MATA CILIAR

 Mata ciliar é a vegetação que protege as margens dos rios e lagos.

 Se cortamos e destruirmos essas matas, vamos provocar grandes transformações na natureza.

 Sem as matas de proteção, o solo esquenta, a água evapora, as nascentes dos rios vão perdendo seu nível de água e o rio pode até secar.

 A água da chuva vai lavar o solo e levar consigo rochas, fragmentos de galhos, areia e parte dos barrancos para o fundo do rio, que vai ficando mais raso e sem vida.

 Se um rio não tiver sombra, água fresca e vegetação aquática, os peixes irão desaparecer.

Algumas espécies de plantas, animais e pássaros só sobrevivem nessas matas, que formam os corredores de biodiversidade.

Elaborado com base no Material Educativo da secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hidrícos (Sema) do Paraná.

Mar Plastificado

     A Revista National Geographic, de Abril de 2011, publicou uma reportagem, sobre o lixo plástico que circula em nossos oceanos.

     A pesquisa foi realizada pelo cientista norte americano Marcus Eriksen, do projeto 5 Gyres, abordo do veleiro Sea Dragon. Uma semana abordo. Nenhum continente ou ilha fica a menos de mil quilômetros do ponto de pesquisa. No meio do Atlântico Sul , o oceano parece limpo. Após deslizar um coletor por uma hora na superfície da água, ele exibe um coleção de fragmentos plástico.

     "Os mares do mundo foram invadidos por uma praga quase invisível, o lixo plástico, em boa parte arrastados das cidades pelo curso dos rios". As cheias ocasionadas em Alagoas em 2010, trouxeram muito lixo para o oceano, entulhos, móveis, plásticos, etc.

     Segundo 5 Gyres, o lixo é mais nocivo do que aparenta. Enquanto viaja, o plástico entra em contato com os poluentes orgânicos persistentes (POPs), uma categoria de contaminantes de longa duração no ambiente.

     Isso acontece porque esse lixo e os poluentes têm a mesma origem -  o petróleo - e possuem afinidade química. Vazamentos e naufrágios são fontes de lixo e POPs, mas apenas de uma ínfima parte. "A grande maioria do resíduos sai de cidades e lixões em terra. São despejados diretamente nos rios ou carregados pelas enxurradas até terminar no mar", conta Eriksen.

     Plásticos, náilon, isopor: todo o lixo capaz de flutuar é um potencial viajante e colecionador de poluentes. Ao ser levado pelas águas - da chuva, dos rios ou do mar -, logo desaparece de vista. Porém, permanece no ambiente por longo tempo. Caixas e vasilhames se quebram, cordas emaranham, sacolinhas se rompem - e todos os pedacinhos flutuantes prosseguem sua jornada. Por onde passam, deterioram a paisagem, contaminam as águas, causam impactos ambientais sobre a fauna e afetam a qualidade de vida.

Mapa mostrando a distribuição do lixo pelos oceanos.

Adaptada do texto de Liana John, publicado em Nacional Geographic, n° 113.