Eles alegram a casa e estão sempre dispostos a dar
carinho quando solicitados. Os animais domésticos fazem parte da vida de muitos
brasileiros. Cães, gatos e periquitos são alguns exemplos dos mais queridos.
Porém, nem todos estão preparados para ter um animal de estimação. Diariamente,
cães e gatos são abandonados em vias públicas de todo o País, quando não são
vítimas de violência e maus-tratos.
As justificativas são sempre as mesmas: eles fazem
muita sujeira, dão muitos gastos com alimentação e tratamento veterinário, o
dono não tem tempo de sair para passear com o animal. Logo, acabam sendo
abandonados nas ruas ou entregues em abrigos.
Os animais não são abandonados somente por pessoas,
mas também por empresas, como por exemplo, os inúmeros casos de abandono de
leões e tigres feito pelos circos, pelo simples fato do dono do circo não ter
condições para alimentar a fera.
O caso de pessoas que compram filhotes de iguanas,
tartarugas e outras espécies nativas pelo modismo que determinada espécie
demonstra num determinado grupo social ou época, e quando percebem que o animal
cresce mais do que o esperado ou que provoca uma maior atenção, largam o animal
num parque, área verde ou no meio da rua.
Na cidade de São Paulo, há a Associação Santuário
Ecológico Rancho dos Gnomos que há 15 anos, recolhe animais abandonados e os
encaminha para a Polícia Ambiental e para o Ibama. Animais domésticos como o
cão e o gato são encaminhado para centros de zoonoses onde são acolhidos e
sacrificados.
Em 2008, segundo a Apasfa (Associação Protetora de
Animais São Francisco de Assis) no período de dezembro a janeiro, fase de
férias, foi detectado que a quantidade de animais abandonados cresce em média
1.000 %, com 50 denúncias diárias de maus-tratos e abandono de animais em todo
o território nacional. Durante os outros meses do ano, a média de denúncia é de
5 ao mês.
Dentre as práticas no período de férias, a
justificativa para abandonar um animal nas férias é para viajar, além de
enxergá-lo como objeto. Quem viaja e não abandona o animal, acaba deixando o
bicho preso em casa com pouco armazenamento de comida e água.
Segundo as entidades responsáveis, uma família ou
pessoa que adquire um animal deve considerar o animal como um membro da
família, pois os animais domésticos em média vivem de 10 a 15 anos, sentem dor
e frio. Quem não pode cuidar de um animal, o aconselhável é não adquirir um.
Uma pessoa que abandona, explora ou aprisiona um
animal em casa pode ser processado e perder a guarda do animal. A lei de
proteção aos animais é a Lei Federal 9.605/98 que abrange os crimes ambientais.
De acordo com Nini Bandeira, assessora da diretoria da
Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa), no Rio de Janeiro,
cerca de 40 animais, entre cães e gatos, são abandonados por dia na cidade. “O
abandono é muito grande. Além dos que são deixados aqui na Suipa, nós ainda
fazemos o resgate de animais atropelados nas ruas, que variam de 8 a 10
diariamente. Aqui eles são cuidados e preparados para a futura adoção”, diz.
Nini destaca que a época que registra o maior número
de abandono é o fim de ano, festividades e férias. Para tentar reverter esse
quadro, a entidade trabalha com a adoção de animais desde 1943. No Rio de
Janeiro, quem deseja adotar um animal deve comparecer à unidade localizada na
Avenida Dom Hélder Câmara, 1.801, Benfica, levando identidade, CPF e
comprovante de residência. “A pessoa também responde a um questionário de
avaliação, passa por uma entrevista com o setor de adoção e, caso seja aprovada,
pode levar o animal no mesmo dia”, explica.
A Suipa também recebe ajuda de pessoas que desejam
colaborar com a entidade, doando alimentos, medicamentos, entre outros. Para
saber mais sobre como adotar, fazer doações e outros serviços prestados pela
instituição, acesse o endereço eletrônico http://www.suipa.org.br.
Segundo dados encontrados Wikipédia as causas de
abando são:
Cães:
18,5% Suja a casa
12,6% Destrutivo fora de casa
12,1% Agressivo com pessoas
11,6% Tem o vício de fugir de casa
11,4% Activo demais
10,9% Requer muita atenção
10,7% Late ou uiva muito
9,7% Morde
9,7% Destrutivo dentro de casa
9,0% Desobediente
Gatos
37,7% Suja a casa
11,4% Destrutivo fora de casa
10,9% Agressivo com pessoas
8,0% Não se adapta com outros animais
8,0% Morde
6,9% Requer muita atenção
12,6% Destrutivo fora de casa
4,6% Eutanásia por motivos de
comportamento
6,9% Não amistoso
4,6% Activo demais
Fontes:
A Suipa também recebe ajuda de pessoas que desejam colaborar com a entidade, doando alimentos, medicamentos, entre outros. Para saber mais sobre como adotar, fazer doações e outros serviços prestados pela instituição, acesse o endereço eletrônico http://www.suipa.org.br.
Cães: