Mata Atlântica - Uma história ameaçada...

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domingo, 30 de setembro de 2012

O Planeta Terra em Chamas




     A animação acima, feita pela Nasa, mostra imagens mensais de fogo no planeta desde 2000 até 2012. A primeira observação surpreendente é que sempre há focos de incêndio em várias partes do planeta, em qualquer época do ano. É uma evolução de outro vídeo, divulgado no ano passado.
     
     É possível acompanhar a temporada de incêndios florestais nos Estados Unidos e na Sibéria no verão do Hemisfério Norte. Suas colunas de fumaça são vistas do espaço. As queimadas do Brasil, na Amazônia e no cerrado, atingem o auge por volta de setembro. A África tem um padrão interessante. No início do ano, uma faixa embaixo do Saara queima de ponta a ponta no continente. Depois, por volta de setembro, é a vez da África Central.

(Alexandre Mansur)

sábado, 29 de setembro de 2012

97% de chances de 2012 bater o recorde histórico de calor



     O ano de 2012 já bateu alguns recordes. No mês passado, o Ártico atingiu sua menor área de gelo desde que os registros começaram. Segundo dados da NOAA, agência americana de atmosfera e oceanos, os primeiros meses de ano (de janeiro a agosto) são os mais quentes desde que as medições começaram. Para os meteorologistas americanos, o ano se encaminha para bater o recorde histórico. Até agora, o ano mais quente já registrado nos EUA foi 1998, seguido de perto por 2006.

     A equipe do Weather Channel, empresa de previsão do tempo dos EUA, calculou que os próximos meses teriam que ser excepcionalmente frios para derrubar a média deste ano e evitar uma nova quebre de recorde no dia 31 de dezembro. Segundo o Weather Channel, há apenas 7% de chances que esfrie tanto assim.

     O gráfico acima mostra as médias de temperatura mês a mês de 2012 (vermelho), 1998 (branco) e 2006 (azul). As linhas laranja, amarelo e verde mostram cenários para os próximos meses. Se a temperatura seguir a média dos últimos anos (de 1981 a 2010), o ano seguirá o rumo da linha amarela. Se as temperaturas forem tão quentes quanto os meses mais tórridos já registrados (10% do total), o ano fechará na linha laranja. Para não bater o recorde histórico, as temperaturas nos próximos meses terão que ficar entre os três eventos mais frios já registrados, como mostra a linha verde.

     Temperaturas futuras são imprevisíveis, como sempre. Mas em tempos de aquecimento global é mais fácil prever que as médias estarão mais quentes do que mais frias que o normal.

(Alexandre Mansur)