Mata Atlântica - Uma história ameaçada...

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sábado, 15 de setembro de 2012

Cinco animais brasileiros estão na lista dos cem mais ameaçados de extinção do mundo


Cinco espécies de animais brasileiros foram classificados entre os cem mais ameaçados de extinção em todo o mundo de acordo com lista elaborada pela Sociedade Zoológica de Londres. Esta é a primeira vez que mais de oito mil cientistas se reuniram para avaliar animais, plantas e fungos que mais correm riscos de desaparecerem ao redor do globo. A lista contém espécies encontradas em 48 países diferentes.

De acordo com a lista, as espécies brasileiras ameçadas de extinção são macaco muriqui-do-norte (Brachyteles Hypoxanthus); pássaro soldadinho-do-Araripe (Antilophia bokermanni); duas borboletas (Actinote zikani e Parides burchellanu); e uma espécie de preá (Cavia intermedi).

Pássaro Soldado do Araripe 


O muriqui-do-norte, maior macaco das Américas, só encontrado na Mata Atlântica, no Sudeste do país, é um dos destaques da lista. Sua população é calculada em menos de mil macacos, principalmente em algumas dezenas de reservas privadas e do governo. Conforme acentuado no relatório, "o desmatamento em larga escala e um passado de corte seletivo de madeira reduziu o ecossistema único do muriqui-do-norte para uma fração de sua extensão original, e as pressões de caça também afetaram as populações locais".

Já a população do soldadinho-do-araripe, ave de cerca de 14 centímetros que vive apenas na Chapada do Araripe, no Ceará, é calculada em 779 indivíduos. O relatório afirma que a principal ameaça é a "destruição do hábitat devido à expansão da agricultura, unidades de recreação e parques aquáticos".

Segundo divulgação do portal de notícias G1, o preá Cavia intermedia, que existe apenas nas Ilhas Moleques do Sul, em Santa Catarina, tem população de apenas 40 a 60 indivíduos. Para a Sociedade Zoológica de Londres, deve haver mais fiscalização no parque estadual onde estão as ilhas, além de regulamentação do acesso à área.

A lista de 100 espécies mais ameaçadas inclui ainda a borboleta Actinote zikani, que vive na Serra do Mar, perto de São Paulo, e a Parides burchellanus, com uma população de menos de 100 indivíduos no Cerrado brasileiro.

Fonte: AMDA

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Dia do Cerrado


        

       É a segunda maior formação vegetal brasileira. Estendia-se originalmente por uma área de 2 milhões de km², abrangendo dez estados do Brasil Central. Hoje, restam apenas 20% desse total.Típico de regiões tropicais, o cerrado apresenta duas estações bem marcadas: inverno seco e verão chuvoso. Com solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga plantas de aparência seca, entre arbustos esparsos e gramíneas, e o cerradão, um tipo mais denso de vegetação, de formação florestal. A presença de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata) na região favorece sua biodiversidade . 



       Estima-se que 10 mil espécies de vegetais, 837 de aves e 161 de mamíferos vivam ali. Essa riqueza biológica, porém, é seriamente afetada pela caça e pelo comércio ilegal.O cerrado é o sistema ambiental brasileiro que mais sofreu alteração com a ocupação humana. Atualmente, vivem ali cerca de 20 milhões de pessoas. Essa população é majoritariamente urbana e enfrenta problemas como desemprego, falta de habitação e poluição, entre outros. A atividade garimpeira, por exemplo, intensa na região, contaminou os rios de mercúrio e contribuiu para seu assoreamento. A mineração favoreceu o desgaste e a erosão dos solos. Na economia, também se destaca a agricultura mecanizada de soja, milho e algodão, que começa a se expandir principalmente a partir da década de 80. Nos últimos 30 anos, a pecuária extensiva, as monoculturas e a abertura de estradas destruíram boa parte do cerrado. Hoje, menos de 2% está protegido em parques ou reservas. 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Dia da Amazônia

     Hoje 5 de setembro, é comemorado o dia da Floresta Amazônia, está que é a maior floresta tropical do mundo, com a maior biodiversidade do planeta. São 7 milhões de quilometros quadrados, sendo cinco milhões e meio de floresta.
 
 
     Nesta data devemos concentra nossas ações para a preservação deste bioma. Além da riqueza de biodiversidade, a amazônia possui a maior bacia hidrográfica do mundo. Devemos preserva-la para as futuras gerações. Embora tenha um valor ambiental incalculável para o planeta, também funciona como regulador no equilíbrio climático global, e como fonte de matéria prima alimentares, florestais, medicinais e minerais.
 
 
 
     O objetivo desta data é despertar em todos nós, uma preocupação de conservãção da Amazônia, uma vez que, o território é constantemente ameaçado por inúmeras atividades predatórias. A exploração dos recursos da Amazônia deve ser feita de forma sustentável, ou seja, sem agredir a natureza.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Dia de Proteção as Florestas


     Hoje, dia 17 de julho, é realizado o dia de Proteção às Florestas. O Brasil é um país florestal com aproximadamente 516 milhões de hectares (60,7% do seu território) de florestas naturais e plantadas - o que representa a segunda maior área de florestas do mundo, atrás apenas da Rússia. Segundo dados do Fundo Amazônia, 93¢ do total das florestas plantas é comoposta principalmente com espécies dos gêneros Eucalyptus e  Pinus. (leia o post http://aambiental1.blogspot.com.br/2010/12/reflorestamento-com-eucalipto-sera-que.html, que expõe a realidade dos plantios de Eucaliptos).



     Para nós brasileiros essa data é extremamente importante, uma vez que, somos conhecidos mundialmente como o país das florestas. A floresta Amazônica é a maior reserva genética e a maior floresta tropical do mundo bem como abriga um quinto da água potável disponível na terra.



     Infelzmente esses dados vêm diminuindo anualmente, devido a crescente exploração agropecuária. Conter a destruição das florestas se tornou uma prioridade mundial. Segundo o relatório "Global forest Resources Assessmentes  2010" divulgado pela "FAO", restam pouco mais de 4 bilhões de florestas no mundo em 2010, o que compreende a 31% da área de terra total.



     A obrigação de preservação das florestas do Brasil e do mundo inteiro é um dever de cada um. Acontece que o Brasil é alvo de mais atenção, devido a Amazônia é a maior floresta do mundo, e vem sofrendo perdas consideráveis, além de contar que já destruímos, boa parte da Mata Atlântica. É necessário que façamos uma reflexão e que tenhamos atitudes verdes, plante uma árvore, proteja uma floresta, o futuro delas depende de todos nós.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Brasil tem o equivalente a duas Franças em áreas degradadas, diz Ministério do Meio Ambiente

Se o Brasil recuperasse suas áreas degradadas – terras abandonadas, em processo de erosão ou mal utilizadas – não seria preciso derrubar mais nenhum hectare de floresta para a agropecuária. A avaliação é de técnicos e pesquisadores reunidos ontem (11), durante o 9º Simpósio Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas (9º Sinrad), que ocorre no Rio até dia 13.

O diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fernando Tatagiba, estimou em até 140 milhões de hectares o total de terras nessa situação no país, área superior a duas vezes o tamanho da França. O ministério está finalizando seu novo plano plurianual, que dará grande importância à recuperação da terra como forma de evitar o empobrecimento das populações e prevenir a derrubada de mais áreas de florestas.
“Neste plano está estabelecida uma meta de elaborar, até 2015, um plano nacional de recuperação de áreas degradadas, que necessariamente deve ser feito com políticas integradas com outros setores da sociedade. Não existe um número preciso [de terras degradadas], mas gira em torno de 140 milhões de hectares. É um grande desafio que temos pela frente, de superar esse passivo, pois essas áreas geram prejuízos enormes para o país e trazem pobreza para o produtor rural”, disse Tatagiba.
Segundo o diretor, existem áreas degradadas em todos os biomas e regiões do país. “Obviamente, onde a ocupação humana é mais antiga, existem áreas mais extensas, como é o caso da Mata Atlântica. Mais recentemente, temos o Cerrado. Na Amazônia, as áreas degradadas estão localizadas em locais de mineração e no chamado Arco do Desmatamento [faixa de terra de pressão agrícola marcada por queimadas e derrubadas, ao sul da Amazônia, do Maranhão ao Acre]”, explicou.
Tatagiba considerou que se as áreas degradadas forem recuperadas, não seria preciso derrubar mais nenhum hectare de floresta para agricultura e pecuária, ainda que na prática nem toda área possa ser totalmente recuperada.
“Para reduzir a pressão sobre florestas, há necessidade de se recuperar pastagens degradadas, que são em torno de 15 milhões de hectares. Se você recupera a capacidade produtiva dessa pastagem, elimina a necessidade de suprimir uma área equivalente em florestas. Além disso, é preciso aumentar a produtividade da pecuária, pois não tem cabimento um boi por Maracanã [equivalente a um hectare]”, comparou Tatagiba.
Para o chefe do Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Agrobiologia), Eduardo Campello, o Brasil já detém tecnologia própria para reverter a degradação das terras, por meio de processos de seleção e manejo e trocando produtos químicos por insumos biológicos. Com isso, ele considera ser possível reduzir ou até reverter a derrubada de florestas para a agropecuária.
“Várias dessas áreas podem se tornar mais rentáveis, tirando a pressão sobre as florestas e os remanescentes nativos. Já tivemos avanços incontestáveis com o plantio direto [técnica em que se roça a terra e se semeia em seguida, evitando a erosão]. É preciso integrar lavoura, pecuária e floresta, usando mecanismos naturais, como fixação biológica de nitrogênio, evitando o uso de adubo químico. Já temos áreas abertas suficientes, o que precisamos é recuperar o solo.”
Por: Vladimir Platonow 
Fonte: Agência Brasil – EBC
Edição: Fábio Massalli

terça-feira, 3 de julho de 2012

Último Urso Polar suicida-se em zoologico



Calma, muita calma nessa hora, o fato citado no título da postagem ainda não ocorreu, por enquanto não! No episódio 17 da 20° temporada de os Simpsons, Lisa está fazendo uma pesquisa para o trabalho da escola sobre "como será Springfield após 50 anos" e descobre na internet que só haverá desgraças. Uma dessas notícias retrata o suicídio do último exemplar de urso Polar.


O urso polar é um animal típico de regiões muito frias e com concentração de uma pequena camada de gelo por onde pode observar sua presa, a maior concentração dos ursos polares está no Alasca, Circulo Polar Ártico, Canadá o urso polar está ameaçado em extinção pelo fato que o seu habitat natural está sofrendo grandes mudanças climáticas por conta do aquecimento global, sua área de existência está começando a descongelar e se tornando um lugar não muito frio como são acostumados a viver.


Segundo o U. S. Geological Survey, órgão de pesquisas geológicas dos Estados Unidos, dois terços dos ursos polares do planeta - cerca de 16 mil - podem desaparecer até 2050 por causa do acelerado derretimento das geleiras.


Os dados do estudo foram compilados durante seis meses por cientistas americanos e canadenses atuando no Ártico. De acordo com eles, o gelo oceânico na região está desaparecendo mais rapidamente do que se previa. O objetivo principal do estudo é determinar se o urso polar deve ser incluído na lista de espécies em extinção.


Os cientistas concluíram que até metade deste século os ursos polares vão perder 42% da área que têm disponíveis para viver durante o verão no Polo Norte, onde eles caçam e se reproduzem.



Até 2100, prossegue o estudo, a grande maioria dos ursos polares da Terra já terá desaparecido. Na entrada do próximo século, acreditam os pesquisadores, só haverá população da espécie na ilhas do Ártico canadense e na costa oeste da Groenlândia.

Diretamente nossas ações influenciam no processo de extinção dos ursos polares, a emissão dos gases de efeito estufa, estão elevando a temperatura global e com isso o derretimento do gelo polar, estamos aos poucos destruindo o hábitat de seres enormes, mas tão indefesos diante da nossa omissão.



quinta-feira, 21 de junho de 2012

São João também polui.

     As fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Durante a idade média, ela foi introduzida nas festividades em homenagem a São João Batista, reza a lenda, católica, cristianizando a fogueira pagã, que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar a Maria sobre o nascimento de João Batista e assim ter o auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.

     Hoje essa tradição milenar está com os dias contados. Atualmente os debates sobre preservação e conservação das florestas e diminuição dos gases de efeito estufa, as fogueiras juninas vêm sendo reduzidas drasticamente, uma vez que, são apontadas como elementos causadores de um enorme impacto ambiental.

     Além do eventual desmatamento anual provocado pelas festividades juninas, também existe a poluição gerada. A queima da lenha gera muita fumaça e emissão de CO2 que, além de ameaçar a saúde pública, contribui para o aquecimento global.

     Ou seja, são irritantes e também são responsáveis pelo desmatamento de nossas florestas e poluição atmosférica. Quando você estiver lendo este post, estara pensando: "Sim! Mas só uma fogueira, não tem problema." Beleza, e milhares de fogueiras? Acredito que em um futuro breve não exista mas essa tradição e que possamos brincar as festividades juninas sem causar impactos no meio ambiente.


terça-feira, 19 de junho de 2012

Desmatamento Zero até 2020

Suzana Camargo

      “Alguém pode imaginar um mundo sem uma árvore?” A pergunta foi feita por Julia Marton-Lefevre, diretora-geral do International Union for Conservation of Nature. A ambientalista juntou-se a outros especialistas para debater o tema “Florestas” nos Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável da Rio+20.


     Entre as dez recomendações pré-selecionadas pelos organizadores, reduzir o desmatamento mundial a zero até 2020 foi a mais votada pelos internautas que participaram da votação online e também um consenso entre os debatedores. “Todo ano perdemos uma área de floresta do tamanho da Nicarágua”, alertou André de Freitas, diretor executivo do Conselho de Manejo Florestal. “Nossa sociedade ainda não valoriza a floresta. Há países, como o Brasil, onde ainda hoje o desmatamento é legal”.
     A presidente mundial do World Wide Fund for Nature (WWF), Yolanda Kakabadse lembrou que 50% da flora e fauna que conhecemos residem nas florestas tropicais. As florestas absorvem 1/5 das emissões de poluentes do planeta. “As florestas guardam a nossa segurança hídrica e energética”, afirmou. “A floresta é um bem público”. Yolanda falou ainda que essas áreas verdes contribuem para a economia das comunidades locais, já que são fonte de serviços e trabalho. Bertha Becker,  professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e especialista em florestas, disse que é preciso agregar valor aos produtos produzidos nessas regiões para incluir socialmente essas populações marginalizadas.
     Justamente por trabalhar com a mão de obra de seringueiros e ribeirinhos e utilizar matéria prima originária da floresta, a empresa brasileira de cosméticos Natura é uma grande interessada na preservação das matas. “Há uma interdependência entre tudo e todos. A floresta está na base da sustentabilidade”, afirmou Guilherme Leal, fundador e CEO da empresa. “Precisamos de objetivos grandiosos. Não podemos sair do Rio sem isso”.  Leal também concorda que não há como falar em preservação ou restauração se o desmatamento não acabar.
      Assim como a Natura, outras companhias já assumiram compromissos ambientais no processo de produção. Unilever e Walmart não aceitam desmatamento como parte da cadeia produtiva. Representante da marca sueca Ikea, uma gigante mundial no setor de bens de consumo, Anders Hildeman revelou que apesar de 60% dos produtos vendidos pela loja usarem madeira, a empresa faz questão de influenciar e trabalhar as questões sustentáveis junto a cadeia de fornecedores. Mas esclarece que isso não basta. “O consumidor precisa entender também o conceito da sustentabilidade”. A mesma opinião tem a chinesa Lu Zhi, diretora do Center for Nature and Society da Universidade de Beijing, que prega uma relação mais estreita entre consumo e preservação.
     A importância das florestas não é mais tópico de discussão. São componentes mais emblemáticos dos recursos naturais, vitais para o ecossistema. “A floresta é o tema que está mais ligado com a agenda do clima, da biodiversidade”, disse Guilherme Leal, da Natura. E o problema não parece ser o estabelecimento de metas, mas como e quando colocá-las em prática. Recomendou-se a criação de uma agenda em que sejam priorizados a captação de recursos, investimento em pesquisa e tecnologia e governança, através de políticas integradas.
     A presidente da WWF elogiou o que foi feito no Brasil, onde o desmatamento no estado do Acre foi reduzido em 70% e deu-se maior valor aos produtos florestais. Durante o debate foi anunciado que o estado do Pará irá assinar um compromisso na Rio+20 para acabar totalmente com os desmatamentos até 2020.
Foto: WWF-Canon / Frank Petri

domingo, 27 de maio de 2012

Dia da Mata Atlântica 27/05



   Hoje, dia 27 de Maio, comemora-se o "dia da Mata Atlântica". A Mata Atlântica é o bioma brasileiro mais ameaçado. Atualmente 70% da população brasileira reside nessa área, o que demonstra o grau de desmatamento do bioma. A Mata Atlântica predomina desde o estado do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul e também países vizinhos como Argentina e Paraguai, atualmente apenas 8 % do total da Mata Atlântica sobrevive.

    Foi a partir da colonização européia, que a Mata Atlântica começou a ser devastada, o Pau-Brasil foi o primeiro produto de exportação nacional, Além da exploração predatória dos recursos florestais, houve também um significativo comércio de exportação de couros e peles de onças antascobras,capivarascotiaslontrasjacarésjaguatiricaspacasveados, e outros animais, de penas e plumas e carapaças de tartarugas.

   A biodiversidade da Mata Atlântica é semelhante à biodiversidade da Amazônia. Há subdivisões do bioma da Mata Atlântica em diversos ecossistemas devido a variações de latitude e altitude. Há ainda formações pioneiras, seja por condições climáticas, seja por recuperação, zonas de campos de altitude e enclaves de tensão por contato. A interface com estas áreas cria condições particulares de fauna e flora.



 
   Mesmo contudo isso a Mata Atlântica continua sobrevivendo e apresentando uma diversidade de vida muito ampla, hoje em diversas partes do país será feito reflorestamento em áreas de desmatamento, palestres e eventos. Você também pode ser um edificador do meio ambiente, este ano o Brasil celebrará dois grande eventos do meio ambiente, a Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável, popularmente conhecida como Rio +20, e o Dia Mundial do Meio Ambiente, essas são ótimas oportunidades para todos nós fazermos algo pela Mata Atlântica.



sexta-feira, 3 de junho de 2011

MATA CILIAR

 Mata ciliar é a vegetação que protege as margens dos rios e lagos.
 Se cortamos e destruirmos essas matas, vamos provocar grandes transformações na natureza.
 Sem as matas de proteção, o solo esquenta, a água evapora, as nascentes dos rios vão perdendo seu nível de água e o rio pode até secar.
 A água da chuva vai lavar o solo e levar consigo rochas, fragmentos de galhos, areia e parte dos barrancos para o fundo do rio, que vai ficando mais raso e sem vida.
 Se um rio não tiver sombra, água fresca e vegetação aquática, os peixes irão desaparecer.
Algumas espécies de plantas, animais e pássaros só sobrevivem nessas matas, que formam os corredores de biodiversidade.

Elaborado com base no Material Educativo da secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hidrícos (Sema) do Paraná.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Reflorestamento com eucalipto, será que é correto?

     Atualmente é crescente a utilização de selos de responsabilidade ambiental em diversa empresas do setor indústrial.  Em meio a uma sociedade que obriga as empresas a usarem a sustentabilidade ambiental. Utilizando parte de sua receita para o reflorestamento de áreas não utilizáveis pela empresa, bosques, parques ou jardins.

      Muitas empresas brasileiras, já aderiram a essa situação, porém, é necessário identificar o que é reflorestamento. Reflorestar significa; replantar em um lugar onde houve devastação da mata, dentro do conceito de reflorestamento, encontramos o de regeneração, que é plantar em um lugar onde a mata foi desmatada, a mesma mata que foi devastada. Normalmente uma espécie que compõe a vegetação típica da região a ser reflorestada sempre se adaptará bem, respeitando-se a compatibilidade de clima e solo.

      É muito comum no Brasil, fazerem reflorestamento social, ou seja, empresas degradam o ambiente e reflorestam essas áreas para minimizar os efeitos nocivos de fiscalização da sociedade. Reflorestam uma área, fazem divulgação e todo mundo acredita que a empresa está preocupada com o ambiente. É ai que mora o problema, diversas empresas não procuram fazem um levantamento histórico de plantas nativas da região, e introduzem diversas plantas exógenas, é muito comum que uma planta exuberante em uma região não consiga boa adaptação.

      No Brasil é muito comum as empresas que expõem selos de responsabilidade ambiental, fazerem reflorestamento com eucaliptos, uma planta exógena, de origem nativa da Oceania, e adapta-se praticamente a todas as condições climáticas. A idéia de reflorestamento está baseada, no estabelecimento de uma comunidade secundária, isso inclui flora e fauna, em nosso país não existem animais herbívoros, que nutrem-se de eucaliptos, ou seja, tratando-se de uma planta nativa da Oceania, acredita-se que esteja na base da cadeia alimentar de coalas e outros animais. No Brasil não existe coala, não que eu saiba. O eucalipto foi introduzido no Brasil em 1909, uma alternativa para as empresas que exploram celulose, pelo que seria uma opção adequada a evitar o abate de espécies nativas.


      Por ser uma planta que necessita de muita água, ela foi utilizada em áreas alagadas, para absorver água, deixando o local próprio para pecuária. No nordeste o eucalipto é muito utilizado por companhias de cerâmicas, elas utilizam a madeira para alimentarem caldeiras e fornalhas. Essa ação viabiliza os interesses dessas empresas, uma vez que, ampliam horizontes sócio-ambientais da população, e mantém os recursos para exploração.

      A sociedade precisa cobrar mais respeito a biodiversidade, é necessário que se utilize a vegetação nativa, e que se introduza nessa áreas uma flora, que atinja a necessidade da fauna local.

Para ler mais:
http://www.cincera.com.br/qualidade_natureza.php
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4771.htm
http://www.clickarvore.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reflorestamento