Mata Atlântica - Uma história ameaçada...

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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Elefantes são condenados a morte!!!

Duas Elefantes são condenadas a morte:

Desde o surgimento dos circos na roma antiga, que várias espécies de animais são usados para o entretenimento da população. Porém, os circos com animais estão diminuindo em número por causa de campanhas contra estes estabelecimentos e o tratamento prestado a estes animais. O debate de se os animais são ou não servos das pessoas para seu entretenimeto é grande, mas inegável é a forma como a maior parte deles sofre em circos espalhados elo mundo afora.


Topsy, em sua apresentação no Luna Park

Geralmente quando um animal de circo fere ou mata uma pessoa ele é condenado a morte, mas em vários países já existem santuários e locais específicos onde esses bichos podem ficar. Isto não era uma realidade no inicío do século XX, quando duas fêmeas de elefantes foram condenadas a morte, após reagirem contra os seus torturadores. A aliá Topsy foi eletrocutada em 1903 e Mary foi enforca em 1916.


A Topsy era uma elefanta do The Forepaugh Circus, tinha 28 anos e fora ate então uma das principais atrações do parque, uma magnífica elefante de três toneladas que fazia o delírios dos visitantes, no entanto, seus violentos arrebates causaram a morte de três pessoas em menos de três anos, o último deles o seu tratador bêbado, que lhe dava cigarros acessos para comer.


Topsy, acorrentada minutos antes da sentença final.

Os proprietários de Luna Park decidiram desfazer-se de Topsy, tentaram cenouras untadas com cianureto, mas não funcionou. Então ocorreu-lhes a ideia de ganhar dinheiro com o assunto e anunciaram que Topsy seria enforcada publicamente por seus crimes. O anúncio trouxe os protestos dos poucos defensores dos animais, que consideraram que pendurar um elefante era desumano, de forma que buscaram outras soluções.
Foi então que surgi a prestigiada figura de Thomas Edison, propondo que utilizassem um sistema que ele e um de seus colaboradores estavam desenvolvendo há alguns anos. A ideia seria colocar Topsy sobre uma plataforma metálica e dispuseram em torno dela todo tipo de eletrodos, na cabeça nos pés. As associações de proteção aos animais consideraram que fritar um elefante era uma forma menos cruel de mata-la.

A notável criatura é fritada pelo experimento elétrico de Thomas Edison

Mais de 1500 pessoas se juntaram em Coney Island, para verem Thomas Edison frita Topsy. A pobre Topsy desabou em questão de segundos. Edison registrou as imagens em uma câmera de sua própria invenção e dedicou-se depois a exibi-las por todo o país com grande sucesso.


Vídeo Feito e publicado por Thomas Edison

Mary sendo enforcada.

Outro caso ocorreu em 1916, o circo Sparts Brother, chegava a cidade de Kingsport, nos UA. Junto com o circo vinha Mary, uma elefante de 30 anos de idade e cerca de 5 toneladas. A elefante Mary, anunciada durante anos por seus proprietários como “a maior criatura viva sobre a terra”. Red Eldridge era a pessoa responsável pela alimentação da elefante entre os shows e em um destes intervalos ele rasgou a orelha de Mary com um gancho de boi, enfurecendo-a. Mary pegou Red com usa tromba e o arremessou contra o bebedouro, depois esmagando-o contra seu peso
Isso foi o necessário para causar um pânico geral nas pessoas da cidade, que clamavam pelo sangue de Mary gritando "matem o elefante!"  Um ferreiro local sacou uma arma e atirou contra Mary, mas a pele de um elefante é muito grossa para ser perfurada por balas normais. O xerife local "prendeu" ela ao lado da cadeia da cidade e exigiu que o dono do circo garantisse que ela não maltratasse ninguém. Várias cidades também se manifestaram dizendo que não aceitariam o circo caso Mary estivesse viva.
Os donos do circo decidiram então que a melhor saída seria matar o elefante de forma apoteótica, transformando o assassinato de um animal em um espetáculo para todos. Eles resolveram enforcar Mary com um guindaste industrial, mas a primeira tentativa não deu certo, pois a corrente não segurou o peso dela e se partiu, derrubando-a e quebrando seu quadril. Na segunda tentativa ela morreu e deixou todo mundo feliz.


A multidão assistia a tudo eufórica.

Me pergunto como as pessoas podem cobrar de um animal selvagem a mesma punição dada a um criminoso que conhece as leis e tem consciência da vida em sociedade. Se você pensa que o caso de Topsy e Mary tiveram esse fim somente porque foram no inicio do século, saiba que até hoje o sacrifício é o fim dado a muitos animais de circo "condenados" por crimes.
 

FONTES:


domingo, 30 de setembro de 2012

Semana de Proteção aos Animais



A semana de Proteção aos animais começa neste dia 01 e vai até o dia 05 de outubro. O Ação Ambiental 1, também se preocupa com os animais, e por isso irá trazer matérias especiais sobre os maus tratos com animais.
A crueldade para com os animais é o tratamento que causa sofrimento ou dano a animais. A definição de sofrimento inaceitávelvaria. Alguns consideram só o sofrimento por simples crueldade aos animais, enquanto que outros incluem o sofrimento infligido por outras razões, como a produção de carne, a obtenção de pele, os experimentos científicos com animais e as indústrias de ovos. Muitas pessoas consideram a crueldade para com os animais como um assunto de grande importância moral.
Pensadores de várias épocas vêm afirmando que a crueldade para com animais e a crueldade contra humanos estão inter-relacionadas.
“Nossas obrigações com os animais são apenas obrigações indiretas com a humanidade. A natureza animal possui analogias com a natureza humana, e ao cumprir com nossas obrigações para com os animais em relação às manifestações da natureza humana, nós indiretamente estamos cumprindo nossas obrigações com a humanidade... Podemos julgar o coração de um homem pelo seu tratamento com os animais.” (Immanuel Kant).
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem." (Arthur Schopenhauer)
"Matar animais gradualmente destrói nosso senso de compaixão, que é o sentimento mais nobre do qual nossa natureza humana é capaz." (Thomas More)
Atualmente, estudos científicos têm corroborado com essas constatações. Observa-se, por exemplo, que no processo de abate massivo de animais, trabalhadores de abatedouros passam por transformações psicológicas semelhantes àquelas sofridas por combatentes de guerra, executores e nazistas.


Um trabalhador de abatedouro de Sioux (Iowa-EUA) relata: “A pior coisa, pior do que o perigo físico, é o impacto emocional. Se você trabalha, por qualquer período de tempo, onde os porcos são mortos, você desenvolve uma atitude que deixa você matar coisas mas que não deixa você ter piedade. Você pode olhar nos olhos de um porco que está perambulando pelo chão ensanguentado e você pensa: Deus, esse é um belo animal. Você quer acariciá-lo. Porcos no chão da morte vieram em minha direção e se abrigaram debaixo das minhas pernas como cachorrinhos. Dois minutos depois eu os tinha matado - bati com uma barra até que morressem. Eu não posso ter piedade."
Esse mesmo mecanismo psicológico, conhecido como “duplicação” (inglês “doubling”) está presente em nazistas. A personalidade natural do trabalhador se identifica com o porco e reconhece nele um animal digno de afeição e cuidado, mas sua outra personalidade – aquela transformada pelo trabalho no abatedouro – mata os porcos, literalmente incapaz de sentir piedade para com os animais.
Analisando as consequências dessas transformações psicológicas, constata-se que indivíduos que cometem crueldade contra animais estão mais propensos ao uso de drogas, roubos, estupros e assassinatos, principalmente contra mulheres e crianças.