Mata Atlântica - Uma história ameaçada...

domingo, 30 de setembro de 2012

Semana de Proteção aos Animais



A semana de Proteção aos animais começa neste dia 01 e vai até o dia 05 de outubro. O Ação Ambiental 1, também se preocupa com os animais, e por isso irá trazer matérias especiais sobre os maus tratos com animais.
A crueldade para com os animais é o tratamento que causa sofrimento ou dano a animais. A definição de sofrimento inaceitávelvaria. Alguns consideram só o sofrimento por simples crueldade aos animais, enquanto que outros incluem o sofrimento infligido por outras razões, como a produção de carne, a obtenção de pele, os experimentos científicos com animais e as indústrias de ovos. Muitas pessoas consideram a crueldade para com os animais como um assunto de grande importância moral.
Pensadores de várias épocas vêm afirmando que a crueldade para com animais e a crueldade contra humanos estão inter-relacionadas.
“Nossas obrigações com os animais são apenas obrigações indiretas com a humanidade. A natureza animal possui analogias com a natureza humana, e ao cumprir com nossas obrigações para com os animais em relação às manifestações da natureza humana, nós indiretamente estamos cumprindo nossas obrigações com a humanidade... Podemos julgar o coração de um homem pelo seu tratamento com os animais.” (Immanuel Kant).
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem." (Arthur Schopenhauer)
"Matar animais gradualmente destrói nosso senso de compaixão, que é o sentimento mais nobre do qual nossa natureza humana é capaz." (Thomas More)
Atualmente, estudos científicos têm corroborado com essas constatações. Observa-se, por exemplo, que no processo de abate massivo de animais, trabalhadores de abatedouros passam por transformações psicológicas semelhantes àquelas sofridas por combatentes de guerra, executores e nazistas.


Um trabalhador de abatedouro de Sioux (Iowa-EUA) relata: “A pior coisa, pior do que o perigo físico, é o impacto emocional. Se você trabalha, por qualquer período de tempo, onde os porcos são mortos, você desenvolve uma atitude que deixa você matar coisas mas que não deixa você ter piedade. Você pode olhar nos olhos de um porco que está perambulando pelo chão ensanguentado e você pensa: Deus, esse é um belo animal. Você quer acariciá-lo. Porcos no chão da morte vieram em minha direção e se abrigaram debaixo das minhas pernas como cachorrinhos. Dois minutos depois eu os tinha matado - bati com uma barra até que morressem. Eu não posso ter piedade."
Esse mesmo mecanismo psicológico, conhecido como “duplicação” (inglês “doubling”) está presente em nazistas. A personalidade natural do trabalhador se identifica com o porco e reconhece nele um animal digno de afeição e cuidado, mas sua outra personalidade – aquela transformada pelo trabalho no abatedouro – mata os porcos, literalmente incapaz de sentir piedade para com os animais.
Analisando as consequências dessas transformações psicológicas, constata-se que indivíduos que cometem crueldade contra animais estão mais propensos ao uso de drogas, roubos, estupros e assassinatos, principalmente contra mulheres e crianças.

Nenhum comentário:

Postar um comentário