Mata Atlântica - Uma história ameaçada...

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Brasil implanta programa para diminuir problemas na camada de ozônio

Foi instituído nesta quarta-feira (27) o Programa Brasileiro de Eliminação dos Hidroclofluorcarbonos (PBH), que tem como objetivo organizar a substituição dessas substâncias por outras que sejam menos agressivas ao meio ambiente. A medida foi publicada pelo Diário Oficial da União.
Os hidroclofluorcarbonos (HCFCs) passaram a ser usados amplamente nas décadas de 1980 e 1990, para substituir os clorofluorcarbonos (CFCs). Esses gases são usados na refrigeração – de geladeiras a aparelhos de ar condicionado – e em espumas e sprays.
Os CFCs foram eliminados a partir de um acordo internacional chamado Protocolo de Montreal, assinado em 1987, pois ficou comprovado que eles estavam provocando o aumento do buraco na camada de ozônio.
Na época, os HCFCs surgiram como alternativa, já que não tinham o mesmo efeito destruidor. No entanto, eles ainda são nocivos à camada de ozônio, e hoje já existem outros produtos usados para o mesmo fim. Por isso, uma revisão recente do Protocolo de Montreal propôs a redução gradativa do uso dos HCFCs até sua eliminação completa, em 2040.
A camada de ozônio protege a Terra dos raios ultravioleta do Sol, que podem causar câncer de pele. Com a eliminação do uso dos CFCs, o buraco situado principalmente sobre a Antártica está estável, e os especialistas acreditam que a camada de ozônio voltará aos níveis que tinha em 1980 até meados deste século.
Segundo Magna Luduvice, coordenadora de proteção da camada de ozônio do Ministério do Meio Ambiente, a instituição do PBH é um marco, mas não representa uma mudança na direção das medidas de proteção ambiental.
“Estamos elaborando esse programa há anos”, afirmou Luduvice. “A portaria apenas instituiu oficialmente”.
A representante do Ministério explicou que a iniciativa é uma parceria entre o governo e o setor privado. Por um lado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) controla a importação dos HCFCs – esses produtos não são feitos no Brasil. Pelo outro, as empresas que precisam da substância recebem apoio tecnológico e se comprometem a reduzir o uso.
Na semana passada, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que a emissão dos HCFCs cresceu entre 2000 e 2010 Segundo Luduvice, esse aumento era esperado, pois representou um “passo intermediário” para eliminar os CFCs e, portanto, serviu para proteger a camada de ozônio.
Em 2013, o Brasil não pode superar o nível médio de emissão dos anos de 2009 e 2010. Em 2015, a redução deve ser de 10%. Em 2020, 35%. Em 2025, 67,5%. Em 2030, 97,5%. Em 2040, a eliminação dos HCFCs deve ser total.

domingo, 24 de junho de 2012

Rio+20 em imagens

A Rio+20 chegou ao fimm e pouco avanço aconteceu, as charges do cartunista Lute, retratam bem esse fato.







Postado em: http://www.blogdolute.blogspot.pt/

quinta-feira, 21 de junho de 2012

São João também polui.

     As fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Durante a idade média, ela foi introduzida nas festividades em homenagem a São João Batista, reza a lenda, católica, cristianizando a fogueira pagã, que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar a Maria sobre o nascimento de João Batista e assim ter o auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.

     Hoje essa tradição milenar está com os dias contados. Atualmente os debates sobre preservação e conservação das florestas e diminuição dos gases de efeito estufa, as fogueiras juninas vêm sendo reduzidas drasticamente, uma vez que, são apontadas como elementos causadores de um enorme impacto ambiental.

     Além do eventual desmatamento anual provocado pelas festividades juninas, também existe a poluição gerada. A queima da lenha gera muita fumaça e emissão de CO2 que, além de ameaçar a saúde pública, contribui para o aquecimento global.

     Ou seja, são irritantes e também são responsáveis pelo desmatamento de nossas florestas e poluição atmosférica. Quando você estiver lendo este post, estara pensando: "Sim! Mas só uma fogueira, não tem problema." Beleza, e milhares de fogueiras? Acredito que em um futuro breve não exista mas essa tradição e que possamos brincar as festividades juninas sem causar impactos no meio ambiente.


terça-feira, 19 de junho de 2012

Desmatamento Zero até 2020

Suzana Camargo

      “Alguém pode imaginar um mundo sem uma árvore?” A pergunta foi feita por Julia Marton-Lefevre, diretora-geral do International Union for Conservation of Nature. A ambientalista juntou-se a outros especialistas para debater o tema “Florestas” nos Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável da Rio+20.


     Entre as dez recomendações pré-selecionadas pelos organizadores, reduzir o desmatamento mundial a zero até 2020 foi a mais votada pelos internautas que participaram da votação online e também um consenso entre os debatedores. “Todo ano perdemos uma área de floresta do tamanho da Nicarágua”, alertou André de Freitas, diretor executivo do Conselho de Manejo Florestal. “Nossa sociedade ainda não valoriza a floresta. Há países, como o Brasil, onde ainda hoje o desmatamento é legal”.
     A presidente mundial do World Wide Fund for Nature (WWF), Yolanda Kakabadse lembrou que 50% da flora e fauna que conhecemos residem nas florestas tropicais. As florestas absorvem 1/5 das emissões de poluentes do planeta. “As florestas guardam a nossa segurança hídrica e energética”, afirmou. “A floresta é um bem público”. Yolanda falou ainda que essas áreas verdes contribuem para a economia das comunidades locais, já que são fonte de serviços e trabalho. Bertha Becker,  professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e especialista em florestas, disse que é preciso agregar valor aos produtos produzidos nessas regiões para incluir socialmente essas populações marginalizadas.
     Justamente por trabalhar com a mão de obra de seringueiros e ribeirinhos e utilizar matéria prima originária da floresta, a empresa brasileira de cosméticos Natura é uma grande interessada na preservação das matas. “Há uma interdependência entre tudo e todos. A floresta está na base da sustentabilidade”, afirmou Guilherme Leal, fundador e CEO da empresa. “Precisamos de objetivos grandiosos. Não podemos sair do Rio sem isso”.  Leal também concorda que não há como falar em preservação ou restauração se o desmatamento não acabar.
      Assim como a Natura, outras companhias já assumiram compromissos ambientais no processo de produção. Unilever e Walmart não aceitam desmatamento como parte da cadeia produtiva. Representante da marca sueca Ikea, uma gigante mundial no setor de bens de consumo, Anders Hildeman revelou que apesar de 60% dos produtos vendidos pela loja usarem madeira, a empresa faz questão de influenciar e trabalhar as questões sustentáveis junto a cadeia de fornecedores. Mas esclarece que isso não basta. “O consumidor precisa entender também o conceito da sustentabilidade”. A mesma opinião tem a chinesa Lu Zhi, diretora do Center for Nature and Society da Universidade de Beijing, que prega uma relação mais estreita entre consumo e preservação.
     A importância das florestas não é mais tópico de discussão. São componentes mais emblemáticos dos recursos naturais, vitais para o ecossistema. “A floresta é o tema que está mais ligado com a agenda do clima, da biodiversidade”, disse Guilherme Leal, da Natura. E o problema não parece ser o estabelecimento de metas, mas como e quando colocá-las em prática. Recomendou-se a criação de uma agenda em que sejam priorizados a captação de recursos, investimento em pesquisa e tecnologia e governança, através de políticas integradas.
     A presidente da WWF elogiou o que foi feito no Brasil, onde o desmatamento no estado do Acre foi reduzido em 70% e deu-se maior valor aos produtos florestais. Durante o debate foi anunciado que o estado do Pará irá assinar um compromisso na Rio+20 para acabar totalmente com os desmatamentos até 2020.
Foto: WWF-Canon / Frank Petri

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Educação para Sustentabilidade

Vem aí a Rio +20, conferência da ONU que será realizada em juho próximo. Diversos setores da sociedade civil brasileira já se posicionaram e destacam a educação como eixo prioritário para o desenvolvimento sustentável.


     Para as instituições signatárias do acordo, a educação é o eixo prioritário e estruturante do desenvolvimento, vetor para a construção culturl de novos padrões de convivência na sociedade e de interação com o meio ambiente. O acordo recupera o conceito de desenvolvimento sustentável da Rio 92 no que se refere ao atendimento das necessidades das gerações presente e futura, levando em consideração os direitos sociais, econômicos, culturais e ambientais para promover a equidade e autonomia dos cidadãos. O documento foi entregue à Secretaria-Executiva da Comissão Nacional para a Conferência Rio +20.
    

     A Rio +20 ocorrerá num tempo de grandes desafios. O derretimento das camadas de gelo dos polos, o aumento dos fenômenos climáticos, a diminuição da biodiversidade, a escassez de terras agriculturáveis e de água potável, entre outros problemas, dão uma dimensão da situação ambiental. Atingida a marca de 7 bilhões de habitantes do planeta, 1,6 bilhão de pessoas vivem em condições precárias, enfrentando riscos causados pela fome, doenças, violência e guerras. Somam-se a isso as agressões ao meio ambiente e a manutenção de padrões de comportamento humano que não levam em consideração a preservação do planeta e a qualidade de vida na Terra para as gerações do presente e do futuro.


Retirado de Revista Presença Pedagógica, v. 8 n.104 mar/abr 2012 p. 50-54

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Carta da Terra e Rio +20

      A Carta da Terra Internacional esta lançando a Campanha de Comunicação 2012 Carta da Terra e Rio+20 com o slogan “Veja o mundo através das lentes da Carta da Terra”.



     Convidamos você a usar e difundir este vídeo.

     Esta campanha divulgará a mensagem da Carta da Terra e será executada em duas fases entre abril e dezembro de 2012.
     
      A comunidade mundial, na sua maioria, não conseguiu fazer jus as promessas feitas durante a Eco-92. Novamente, em junho de 2012 haverá um encontro para se buscar soluções para os mesmos desafios de desenvolvimento sustentável. Um dos principais focos da Rio+20 será a Economia Verde e, por esse motivo, esta campanha de comunicação da Carta da Terra está centrada principalmente na sua contribuição nesse sentido.

      Uma visão compartilhada e um marco ético comum, como a Carta da Terra, são fundamentais para poder lidar de forma apropriada com os desafios do desenvolvimento sustentável, estabelecer alianças e orientar nossas decisões.

       Esta campanha de comunicação de 2012 procura oferecer a visão integrada da Carta da Terra como parâmetros orientadores na abordagem da economia verde e principalmente no direcionamento de soluções mais abrangentes, já que é fundamental assegurar-nos que qualquer esforço para promover as políticas e prática da economia verde sigam os princípios de integridade ecológica, justiça social e econômica, democracia, não violência e paz.

      Convidamos você a ler os seguintes textos de relevância para a Carta da Terra e a Rio+20:


terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia do Meio Ambiente

     Hoje, 5 de junho, é comemorado o dia mundial do meio ambiente, é uma data muito importante principalmente para se discutir as questões ambientais, tais quais assolam a população global, poluição ambiental, efeito estufa, aquecimento global, catastrofes ambientais. É importante que todos os humanos compreendamque suas ações interferem diretamente na estrutura do planeta.

     Nesta data está sendo realizado no Rio de Janeiro, um evento conhecido pela sigla inglesa Wed, Dia do Meio Ambiente, evento realizado pelo Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente (PNUMA), é um evento anual que tem como objetivo ser o maior e mais comemorado dia de ações positivas pelo meio ambiente. As atividades do WED acontecem durante todo o ano, mas o evento principal é no dia 5 de junho e envolve o mundo todo.

     Por meio do WED, o Programa da ONU para o Meio Ambiente personaliza questões ambientais e possibilita a cada um perceber não somente sua responsabilidade, mas também o poder de tornar um agente para a mudança, apoiando uma forma de desenvolvimento mais justa e sustentável.


      Realize você também ações que possam melhorar o meio ambiente, utilize políticas públicas para o desenvolvimento das atividades, como limpeza urbana, coleta seletiva, entre outros.

O que é economia verde?

Postado em: http://www.unep.org/portuguese/wed/

Hoje em dia a economia verde é definido, ou mais propriamente a economia ecológica, um modelo teórico de desenvolvimento econômico que resulta de uma análise econométrica do sistema econômico que, além dos benefícios (aumento do produto interno bruto ) de um certo regime de produção leva em conta o " impacto ambiental ou seja, o potencial dano ambiental causado por todo o ciclo de transformação de matérias-primas a partir de sua extração, por meio de transporte e transformação em energia e produtos acabados para o possível dano ambiente que produz a sua disposição final ou eliminação. Esses danos são muitas vezes passados em um mecanismo típico de comentários negativos sobre o PIB se deve à redução do teor decrescente de atividades económicas que beneficiam de uma boa qualidade do ambiente, tais como agricultura, pescas, turismo, saúde pública, socorro e reconstrução em desastres naturais .

Esta análise sugere como uma solução para a educação económico, legislativo, tecnológico e público pode reduzir o consumo de energia dos recursos naturais (água, alimentos, combustíveis, metais, etc.) e danos ambientais, promovendo um modelo de desenvolvimento sustentável através do aumento da " eficiência energética e de produção, que por sua vez produz uma redução da dependência, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa , a redução da ' poluição local e global, incluindo eletromagnética, até ' estabelecimento de uma verdadeira economia sustentável de forma global e duradoura, utilizando principalmente os recursos renováveis (como biomassa , a " energia eólica , a " energia solar , a " energia hidráulica ) e proceder a uma maior reciclagem de todos os tipos de resíduos domésticos evitando, tanto quanto possível, ou de resíduos industriais de recursos. Por isso, é um modelo altamente otimizado da economia de mercado , pelo menos em sua intenção original.



domingo, 3 de junho de 2012

Semana do Meio Ambiente Paraíba

    As Tvs Cabo Branco e Paraíba, realizaram ontem no busto de Tamandaré em João Pessoa e no Parque da Criança em Campina Grande o mutirão do lixo eletrônico 2012, os doadores aprendiam um pouco sobre a reciclagem desse material e ainda ganhavam mudas de árvores nativas.
     As ações fazem parte da semana do meio ambiente, que além da coleta de lixo eletrônico, ainda terá palestra, mostra de artes e cartoons.
    Segundo o porta g1.com.br/pb serão mais de 40 obras expostas, muitas delas premiadas, de grandes cartunistas da Paraíba e de todo o país que atuam na imprensa local e nacional.
     O projeto Semana do Meio Ambiente tem forte atuação nas redes sociais, contando com a hashtag #SMA2012. A página no Facebook (www.facebook.com/SMARedePB) apresenta conteúdo informativo sobre ecologia e sustentabilidade e realiza promoções para quem “curte” a fanpage.